Você é capaz de sentir amor pelo seu filho quando ele está gritando, esperneando, chorando e te agredindo? Se sente capaz de compensar milimetricamente as necessidades “infinitas” de amor e atenção das crianças?
Sinto que é bem difícil responder um SIM verdadeiro para estas perguntas…
Especialmente quando dentro de nós habita uma outra criança ferida, que viveu momentos de desamparo, dor, falta de amor e atenção em sua infância… e também grita, chora, esperneia e tem seus momentos de descontrole e reatividade!
Eu e a @mairasoares decidimos falar sobre “Criança Interior” justamente no nosso Segundo Episódio da Tenda Materna por dois motivos:
Então vamos lá, se este tema despertou o seu interesse te convido a dar o PLAY e escutar um pouco da nossa experiência com nossa criança interior. Sinto que você poderá se beneficiar muito com este episódio e seu filho também….
Depois que entrar em nossa Tenda me conta aqui embaixo o que achou, vou adorar te escutar! Até nosso próximo episódio! 😉
Hoje eu estou muito feliz porque está nascendo um projeto muito especial, um PodCast para mães que estou criando junto com a Maíra Soares do Canto Maternar.
E você que está aqui na Bee Family é nossa convidada especial para abrir em as portas da nossa “Tenda Materna”. Este é o nome do nosso PODCAST, inspirado no livro da Anita Diamant “A Tenda Vermelha” (#ficaadica).
Essa história de Podcast nasceu para facilitar ainda mais o aceso à informação de qualidade para mães que em geral tem milhares de coisas para fazer.
Fizemos um episódio piloto para te apresentarmos a Tenda e testarmos esse lance de postcast… isso é muito novo ainda pra gente, mas estamos super motivadas e criando tudo com muito carinho!
Te convido a dar uma espiadinha em nossa Tenda, para conhecer um pouco da nossa história e descobrir o que está por vir neste espaço de troca, acolhimento e informações para mães de “carne e osso”.
Vamos falar de Solidão e Encontros, Excesso de informação e Palpites, Culpa, Estresse, Presença, Raiva, Medos, Cansaço, Falta de paciência, Autenticidade, Intuição, Criança Interior, Cura, Nutrição, Acolhimento, Auto Estima, Auto Cuidado e o que mais for surgindo neste vasto universo feminino e materno…
Seja super bem Vinda a nossa Tenda!
Para escutar o primeiro Episódio basta clicar no link abaixo e dar o play ou baixa-lo para escutar quando puder:
Um beijo com muito carinho,
Clarissa Yakiara
P.S.: Se quiser enviar alguma sugestão de Tema para os próximos episódios fique a vontade, vou ADORAR receber seu comentário aqui embaixo!!! 😉
Nesse vídeo, vou te contar sobre uma prática que fazemos em nossa Rede de Apoio Materno Online, o Zumzum de Mães, chamada: Dupla de escuta.
<h2> Rede de Apoio Materno: Dupla de Escuta – Zumzum de mães</h2>
Percebo que depois que os filhos nascem é um grande desafio priorizar a gente mesmo, muitas vezes nosso bem estar fica pra segundo plano, priorizamos os filhos, o trabalho e o marido.
A Dupla de Escuta é uma ferramenta que permite que tenhamos alguém com quem compartilhar os desafios da maternidade sem julgamento. Alguém que esteja ali simplesmente para nos escutar. Uma pessoa com quem possamos compartilhar as emoções acumuladas em nosso mundo interno.
Assista ao vídeo e veja como esta ferramenta poderá trazer muita leveza, tranquilidade e alegria em seu dia a dia com as crianças.
Depois me conta aqui embaixo o que achou do vídeo e o que tem surgido com a prática da Escuta!
Seguimos conectadas aqui no site da Bee Family! 😉
Com carinho,
<h2>TRANSCRIÇÃO DO VÍDEO:</h2>
Olá! Aqui é Clarissa Yakiara e você está assistindo ao canal da Bee Family um lugar para pais e mães inspiradores.
Neste vídeo de hoje vou te apresentar uma pratica que usamos em nossa rede de apoio materno online chamada Zum Zum de Mães: A Dupla de Escuta. Esta pratica, que ja ja vou te contar do que se trata, pode te apoiar a vivenciar os desafios do seu dia a dia com a criança e com tudo que envolve este universo materno com muito mais leveza, aceitação e confiança.
E antes de falarmos sobre a Dupla de Escuta como é de costume quero te convidar a me seguir no Instagram e acompanhar as Historias que estou fazendo mostrando um pouco do meu dia a dia com as crianças… um espaço de muita simplicidade e inspiração para estarmos cada vez mais atentos as necessidades dos pequenos!
Então vamos ao tema do vídeo de hoje: a Dupla de Escuta, este apoio que pode trazer muita leveza e harmonia para seu dia a dia com os pequenos. Essa prática surgiu como um apoio extra as participantes do Zum Zum de Mães. Alem dos videos, da teoria, das praticas e da comunidade secreta no Facebook, sugeri a elas que buscassem dentro do grupo uma dupla para escuta-las. Simples assim… a sua dupla vai te escutar.
E eu resolvi gravar este vídeo para você que me acompanha aqui na Bee Family para sugerir que você também leve esta pratica para o seu dia a dia pois ela é tão simples e tão potente que você nem imagina.
Você pode estar se perguntando, mas para que vou buscar uma dupla de escuta?
No nosso dia a dia principalmente depois que nos tornamos mães percebo que fica difícil priorizar a gente mesma. Priorizamos os filhos, o trabalho, o marido, a sogra, a escola do filho, as atividades extracurriculares dos filhos e as nossas necessidades acabam ficando para segundo, terceiro, quarto ou decimo plano, num é verdade? Tem mães que até conseguem ir ao salão fazer as unhas, ou na academia fazer ginastica, mas o que estou falando aqui é de priorizar o nosso mundo interno. Nosso campo emocional, nosso campo psíquico!
Imagino que já deve ter percebido como nós acumulamos emoções, crenças e historias em nosso mundo interno. O marido fala de maneira ríspida com a gente e preferimos calar para não discutirmos na frente dos pequenos, mas ficamos com muita raiva e remoendo aquilo por dias. A sogra faz algo que não gostamos, mas não temos força para dar limite aquela situação ou preferimos não falar nada afinal de conta ela nos apoia com o cuidado com as crianças. Estamos vivendo uma situação estressante no trabalho, mas quando chegamos em casa a rotina é tão tumultuada que assim que as crianças dormem, caímos na cama adormecidas também. Ter relações sexuais, hein?! O que que é isso mesmo?
Enfim dei alguns pequenos exemplos para que você possa perceber como estamos reprimindo e aprisionando questões em nosso mundo interno. E é importante que você saiba que estas questões não desaparecem, simplesmente porque você não deseja mais olhar para elas. Elas ficam em seu mundo interno e mais cedo ou mais tarde vem a tona de alguma maneira. Pode ser que nós adoecemos, ou que vamos explodir com as crianças ou com outras pessoas próximas que estão ao nosso redor… Enfim quando não expressamos, não comunicamos, não limpamos constantemente nos interior a panela de pressão vai enchendo, enchendo, enchendo e uma hora ela explode…
E o propósito de compartilhar com você sobre a dupla de escuta é exatamente este de tentar te apoiar a vivenciar a maternidade sem tantas explosões e sem tanto sofrimento.
E por isso sugiro que busque uma dupla, uma pessoa que seja mãe também e que esteja passando por processos parecidos com os seus e que você possa falar abertamente sobre desafios, conflitos, seus medos, raivas, tristezas, sem sentir que está sendo julgada…
Você pode estar pensando agora que vai ser muito difícil encontrar esta pessoa… mas isso não é verdade. Basta olhar com um pouco de abertura, as vezes você já até tem alguém em mente. Se não tem ninguém em mente comece a se movimentar, visite praças onde há mães e crianças brincando, rodas maternas, olhe com atenção para o seu entorno que logo sua dupla vai chegar.
Depois que encontrar a pessoa basta fazer alguns acordos com ela, se sentir vontade envie este video para que ela entenda melhor o processo.
Agora preste atenção nesta informação: a única regra do processo é que quando uma pessoa está falando a outra está ali, atenta, presente e aberta a ESCUTAR. Em silencio profundo, quero dizer silencio interno e externo. E quando a pessoa que compartilhou terminar de falar quem escutou não deve ficar dando conselhos, dicas, nem nada disso, fique em silencio e deixe aquelas palavras irem se acomodando. No máximo quem escutou pode contar alguma experiência parecida que viveu, nada alem disso. O objetivo aqui é a escuta, aberta, sem julgamentos e com muito amor por este ser humano que está em sua frente, revelando aspectos íntimos do seu ser. É claro que se sentirem vontade de se abraçarem, de chorarem, de dar boas gargalhadas isso sim é muito bem vindo…. <3
E por hoje eu fico por aqui. Aguardo seu comentário e suas experiências com esta pratica simples e pode gerar um impacto incrível em suas relações….
E caso você queira receber notificações sempre que eu gravar vídeo novo aqui no canal clica no botão de inscrição aqui embaixo e depois ativa este soninho que está bem ao lado do botão de inscrição!
Um beijo com muito carinho e até breve.
<h2>Viver Melhor e Viver com Menos</h2>
Você já se deu conta que quando nossos filhos nascem eles trazem consigo um chamado essencial para vivermos melhor nos dias de hoje?
Neste vídeo vou compartilhar com você um pouco sobre este chamado trazido por nossos filhos o de Simplificarmos a nossa vida!
Frente a um mundo cheio de excessos, de produtos, de telas, de informações, de ruidos, de estimulos, de novidades, como podemos simplificar?
Meu convite é que primeiramente você observe seu filho. E depois reflita sobre como você pode simplificar sua rotina, sua vida e viver momentos de mais conexão, alegria e tranquilidade com as crianças?
Depois que assistir ao vídeo DEIXE SEU COMENTÁRIO aqui embaixo vou adorar saber como você está Simplificando por ai… 😉
Um beijo com muito carinho,
TRANSCRIÇÃO DO VÍDEO:
Olá aqui é Clarissa Yakiara e você está assistindo ao canal da Bee Family um lugar para pais e mães inspiradores.
Neste vídeo de hoje quero conversar com você sobre a importância de Escutarmos um chamado importantíssimo trazido por nossos filhos o de Simplificarmos a nossa vida! Frente a um mundo cheio de excessos, de produtos, de telas, de informações, de ruidos, de estimulos, de novidades, como podemos simplificar?
Agora antes de continuarmos com o vídeo quero te convidar a me seguir no instagram @clarissayakiara e acompanhar as historias que posto quase diariamente. Elas podem te inspirar muito a viver uma rotina simples, tranquila e atenta as necessidades das crianças.
Não sei se você já pensou dessa maneira, mas pra mim faz muito sentido pensar que as crianças nos guiam em direção a verdadeira natureza do ser humano e nos trazem uma mensagem de que podemos viver com menos e viver melhor. Sinto que esta chegando o momento de reordenar nossas prioridades e recordar que o mais importante são as pessoas que estamos formando em nossos lares e que necessitam nosso tempo: em qualidade e quantidade também.
A maioria de nós vive correndo de um lado para o outro, temos horário pra levantar, para comer, para trabalhar, parece que nunca temos tempo para fazer tudo o que desejamos e o que “temos que fazer”.
Entre os afazeres de casa e do trabalho, muitas vezes sobra pouco tempo para os filhos. Não conseguimos verdadeiramente priorizar o que muitas vezes dizemos por ai que é nossa prioridade: nossos pequenos. Justificamos para nós mesmas dizendo que o que importa é a qualidade e não a quantidade de tempo. Explicamos aos nossos filhos que mamãe e papai trabalham muito porque tem que pagar pela casa, escola, as roupas, brinquedos…
Ai nos sentimos cupados e acabamos substituindo o carinho e a presença que “não temos tempo de dar”, ou melhor que não priorizamos dar, por bens materiais, jogos e filmes, atividades extracurriculares para distrair e manter as crianças ocupadas.
O meu convite neste vídeo de hoje é que você pare para observar o seu filho, observar de maneira neutra, tentando fazer um exercício precioso e fundamental de limpar a lente do seu óculos, limpar as crenças, historias e teorias e simplesmente olhar com atenção (ou seja sem tenção) e muita curiosidade e disponibilidade para a natureza desta criança.
Nossos pequenos precisam de muito pouco, basicamente precisam de se sentir conectados com outros seres humanos.
Mas só Isso? Basicamente sim, mas nos dias de hoje é tão raro ver pais e mães disponíveis para se conectarem verdadeiramente com seus filhos!
A gente complica muito, escutamos muito os ruídos externos, a enxurrada de informações e distrações criadas pela industria do consumo… Nos afastamos do nosso ser essencial e com tanto barulho em nossa mente e ao nosso redor não conseguimos escutar nossos filhos. O que eles querem é bem simples: eles querem Você!
E para você conseguir estar ali para os seus filhos precisamos simplificar essa vida tão complicada e tão cheia de “tenho que” que criamos ou que nos submetemos.
E você como pode simplificar sua vida, diminuir a quantidade de “tenho que” para ESTAR ali para o seu filho? Essa é a grande pergunta que você deve deixar reverberar em sua mente, em seu ser… Sem buscar respostas rápidas e prontas, sem buscar as respostas em videos, textos, livros e teorias, esta resposta está ai dentro de você, e vai surgir da pratica da observação diária do seu filho, de você mesma e desta relação. É somente observando a si mesma, ao seu filho e a sua vida que você vai conseguir simplificar, diminuir e focar no que é essencial.
E conseguir escutar este pedido simples e tão grandioso que as crianças nos trazem: o de nos entregarmos de tal maneira a sermos capazes de nutrirmos corpo e alma de nossos pequenos com nossa presença!
E por hoje eu fico por aqui. Aguardo seu comentário aqui embaixo para seguirmos refletindo sobre presença, conexão e simplicidade. A medida que você for se aproximando das respostas conta pra gente aqui embaixo o que está surgindo ai em sua casa, quem sabe podemos nos inspirar…
E pra terminar te convido também a se inscrever aqui no canal da Bee Family e clicar no sininho ao lado do botão de inscrição para receber notificações sempre que tiver video novo por aqui. 😉
Um beijo com muito carinho e até breve
No vídeo de hoje, quero conversar com você sobre a Volta ao Trabalho. Como lidar com este momento tão intenso e desafiador que é voltar ao trabalho quando temos filhos pequenos em casa.
Eu particularmente não vivi esta experiência pois trabalho em casa e me sinto muito privilegiada por isso. Mas acompanho muitas mães que vivenciam este processo e por isso resolvi compartilhar com você alguns pontos que podem te apoiar a trilhar este momento cuidando da relação e do vinculo entre mãe e filho.
caso sinta vontade deixe seu comentário aqui embaixo, vou adorar conhece-la um pouco melhor! 🙂
Nos vemos em breve!
Com carinho,
TRANSCRIÇÃO DO VÍDEO:
Olá aqui é Clarissa Yakiara e você está assistindo ao canal da Bee Family um lugar para pais e mães inspiradores.
Neste vídeo de hoje quero conversar com você sobre a Volta ao trabalho, como lidar com este momento tão intenso e desafiador que é voltar ao trabalho quando temos filhos pequenos em casa.
Agora antes de continuarmos, quero te convidar a me seguir no Instagram @clarissayakiara e acompanhar as historias que estou fazendo contando um pouco do meu dia a dia com as crianças.
Então vamos seguir com o vídeo. Outro dia na comunidade secreta do Zum Zum de Mães, pra quem não sabe este é o nome da Rede de Apoio Materno online que coordeno, eu recebi uma mensagem de uma participante dizendo o seguinte:
Quando li a mensagem dela me deu um aperto no peito porque afinal de contas a bebê ainda é tão pequena para passar o dia todo longe da mãe. Eu particularmente não passei por esta experiência, pois trabalho em casa e me sinto muito privilegiada por isso, mas consigo entender a dor desta mãe que terá que deixar sua Bebê de 5 meses na escolinha durante todo o dia.
E o caminho que sugiro para você que está me assistindo agora e que talvez esteja nesta mesma situação é empreender um processo profundo observação desta relação mãe e filho. Como está o vínculo entre vocês? Quais são os sentimentos em relação a volta ao trabalho? A criança está tranquila ou já está manifestando algo, ficou doente, esta mais irritada, como está o sono dela? Enfim observe bastante o seu mundo interno e tudo que está vindo a tona neste momento e observe também o bebe!
Lembrando que a criança, principalmente as pequeninas, são como um termômetro fiel do nosso campo emocional. Muitas das manifestações dos pequenos dizem de aspectos do nosso mundo interno e quando veem a tona por meio de algum comportamento de nossos filhos em realidade são grandes oportunidades de assimilarmos algo que estava em nosso inconsciente e agora nos foi revelado com mais clareza para nos ocuparmos disso.
E a partir deste cuidado com a relação, deste olhar atento para ambas as partes envolvidas neste processo. Sugiro que você comece a comunicar com a criança o que você está se dando conta, principalmente sobre o que você está sentindo. Mas lembrando que esta comunicação nasce de um espaço de muita responsabilidade, ou seja, é importante deixar claro para a criança que esta é uma escolha sua, que faz parte do momento que está vivendo hoje. Vamos falar para nossos pequenos sobre nossos medos, angustias e tudo que estiver vindo a tona deixando claro que eu escolhi trabalhar, que isso é importante para a nossa família, que desde o momento que eu engravidei eu sabia que isso ia acontecer, e que agora que está chegando próximo do momento estou com muito medo de como serão as coisas, de como ele será cuidado por outra pessoa, se ele vai sentir minha falta, se vai ficar tudo bem, que estou com medo de ficar tantas horas longe dele, estou em duvida se é isso que eu quero mesmo… enfim fale honestamente sobre o que estiver sentindo e deixe a emoção fluir junto durante o processo de comunicação. Se sentir vontade de chorar chore, se sentir medo se permita sentir este medo, não fuja das suas emoções… Um dica para entrar mais profundo neste processo é tentar falar quando o seu bebe estiver dormindo.
Outro aspecto importante que desejo ressaltar sobre este tema é que você mãe revise sua relação com o trabalho e fique atenta para não usá-lo como refugio. Trabalhe de maneira presente, tente tornar o seu ambiente e dia a dia no trabalho prazeroso, finalize suas tarefas no final do dia antes de voltar para casa e se possível deixe anotado o que precisa fazer no dia seguinte. Para quando chegar em casa e se encontrar com as crianças conseguir estar o mais disponível o possível pois ela vão precisar de sua presença ai. Elas se nutrem da sua presença, do seu olhar, do seu toque, da sua voz, da sua capacidade de escuta-los e observa-los….
E por hoje eu fico por aqui. Aguardo seu comentário aqui embaixo para seguirmos refletindo juntas sobre aspectos da volta ao trabalho, como podemos fazer isso da maneira mais harmônica o possivel. Me conta aqui embaixo como você está lidando com este momento…
E no final deste vídeo vai aparecer um outro vídeo que pode te apoiar a aprofundar em tudo que compartilhei aqui.
E caso você queira receber notificações do canal sempre que tiver video novo, se inscreve aqui embaixo e clica no sininho ao lado do botão de inscrição. 🙂
Um beijo com muito carinho e até breve
Hoje em dia percebo que muitas mulheres vivenciam a maternidade de maneira solitária, se fecham em seus lares e vivem em um silêncio avassalador. Em um dos momentos em que mais precisam de apoio em suas vidas, muitas mães se sentem sozinhas e abandonadas em suas experiências.
Cada mulher vai vivenciar a sua gestação de maneira única e a medida que a barriga cresce ela vai construindo interna e externamente este novo papel que vai desempenhar, o de ser mãe.
Este período de gestar um Ser é muito mais importante do que muitas de nós imaginamos. Ao meu ver o que torna este momento tão sagrado é o “simples” fato deste bebê estar intimamente conectado com esta mulher e ser capaz de sentir em tempo real tudo que está acontecendo com sua mãe. Na barriga mãe e filho vivem em unidade, naquele momento eles são um só!
Muitas mulheres vivenciam a gestação direcionado grande parte de seus pensamentos e ações apenas para questões de ordem prática, tais como o enxoval, a decoração do quarto, o desenvolvimento fisico do bebê, as consultas com o obstetra. Agora se olharmos para além dos olhos e elevarmos nossos pensamentos conseguiremos imaginar que este corpo do bebê não é apenas matéria, mas também há ali um corpo sutil, emocional, e espiritual.
E isso talvez fique mais claro quando este bebê nasce, neste momento há uma ruptura física entre mãe e filho, para nossos olhos eles já não são mais um só, mas a unidade de ordem emocional ainda persiste. Quero dizer que este bebê que saiu das entranhas de sua mãe ainda permanece conectado emocionalmente com ela.
E esta grande ruptura que é o momento do nascimento de um ser é para a mulher um momento de grande revelações e movimentos internos, nos quais a percepção de si mesma e do mundo podem sofrer um impacto profundo.
O puerpério é o momento em que percebemos que muitas de nossas expectativas e idealizações, construídas ao longo de nossas vidas, não correspondem mais à realidade. A rotina, a vivencia e a relação do bebê real e da família real podem ser muito diferentes das fantasias construídas durante a gestação.
É claro que há sim uma parte deste processo que pode ser belo e realizador e hoje quero me deter a esta outra parte que também existe e é um tanto quanto sombria e angustiante.
Vamos lidar com um bebê chorando, com a privação de sono, com o peito dolorido, com emoções intensas e às vezes inimagináveis para este momento, pensamentos nem sempre agradáveis, com o pai que está tentando se encontrar nesta nova configuração familiar, às vezes, com outros filhos que também estão se acomodando com a presença deste novo membro. Estas e outras infinitas possibilidades surgem e não se diferem tanto, de um lar para o outro.
Há aqui um ponto em comum que conecta todas estas mulheres: o bebê devido a suas capacidades intuitivas e sutis vai revelar aspectos sombrios da alma de sua mãe. Ele sente como próprio tudo o que sua mãe sente, principalmente o que ela não consegue reconhecer, ou seja, aquilo que ela relegou à sombra e não faz parte do campo de consciência desta mulher.
Dito de outra maneira, ademais das mudanças na rotina e dinâmica familiar um novo bebê revela vários aspectos do mundo interno desta mulher. Muitas vezes medos, angústias, tristezas, raivas e dúvidas se abrem de maneira muito intensa para esta mulher, especialmente no pós-parto. Mesmo estando felizes com a maternidade, podemos sentir tristeza e até uma vontade de reaver a vida que tínhamos antes. Novas dinâmicas nos relacionamentos, mudanças físicas e emocionais, a experiência de ter um bebê em desenvolvimento intenso, além de várias outras adaptações postas pelas vivências do pós-parto, são desafiadoras e muitas vezes angustiantes.
E exatamente por constatar a existência deste ponto tão fundamental que passa com cada mulher depois do nascimento de seu filho, que sinto que precisamos nos unirmos e criarmos espaços confiáveis entre mulheres, nos quais possamos falar abertamente sobre o que
está acontecendo no silencio, não tão silencioso, de nossos lares.
Precisamos criar “redes de apoio” que nos ajudem num primeiro momento nos aspectos práticos, nos cuidados com a casa, comida, com as contas a pagar, para que possamos mergulhar profundamente na experiência da maternidade, conectarmos e sentirmos nosso filho em sua totalidade e sutileza. Para pouco a pouco irmos compreendendo as necessidades físicas e afetivas deste pequeno. E tudo que esta conexão com este ser a principio extremamente frágil, dependente e demandante vai acessar em nosso ser.
E num segundo momento a partir dos movimentos internos provocados por este mergulho na relação mãe-bebê sinto que precisamos nos conectar com outras mulheres que já passaram ou estão passando por este processo. Mulheres que sejam capazes de nos escutar com compaixão e com respeito, pois elas também já vivenciaram isso e sabem exatamente como é acessar este espaço. Mulheres que saibam silenciar-se internamente e se abrirem verdadeiramente paraescutar outras mulheres. Para assim suavizarmos os desafios da maternidade por meio do suporte mutuo.
E se você que está lendo este texto se sentiu tocada por estas palavras e deseja se unir a outras mulheres e encontrar este apoio, a minha sugestão é que você comece a se movimentar. Vá em direção da sua rede de apoio, não fique parada esperando que ela venha até você.
Vou te contar como consegui criar duas redes de apoio presenciais durante os primeiros anos de vida dos meus dois filhos. Quando ambos tinham por volta de 6 meses senti que era o momento de começar a me movimentar mais, não tinha tanta clareza do que estava fazendo. E simplesmente comecei a frequentar uma pracinha que tinha perto da minha casa diariamente e nos mesmos horários. Ia para levar os meninos para tomarem banho de sol e respirarmos um pouco, pois naquela época eu morava em apartamento.
Aos poucos fui me dando conta que outras mães passeavam por ali também. E comecei a me aproximar delas. Geralmente as primeiras conversas giravam em torno da idade do bebê, do nome dele, se moravam ali por perto. E quando sentia abertura combinava de nos encontrarmos no dia seguinte e aos poucos com o passar das semanas outras mães foram se aproximando… E as relações foram se fortalecendo tanto a minha com as outras mulheres, quanto a das próprias crianças que já se reconheciam, compartilhavam brinquedos e escutavam as historias de suas mães.
Para você ter uma idéia quando me mudei de Belo Horizonte para o Chile em Agosto de 2016, meu filho mais novo tinha 1 ano e nove meses e naquela época já éramos mais de 12 mães que nos reuníamos diariamente na pracinha. Era um dos momentos mais especiais do meu dia e me permito dizer que para elas também. Compartilhávamos sobre o sono das crianças, amamentação, relação com nossos companheiros, nossa vida profissional, nossos desejos que vão além desta relação intensa com as crianças, sobre nossas emoções mais intensas, sobre os desafios diarios, assunto era o que não faltava. Todas estas conversas e confidencias eram sempre envolvidas por respeito, empatia e cumplicidade entre nós.
Estar entre mulheres ativa nosso Ser feminino, nos abre para aceitarmos nossas imperfeições, nossos desgastes diários, nossa dores, nossas confusões… Nos permite acessar uma sensação de que todas transitamos em espaços internos muito similares e que não há porque esconder.
Podemos nos unirmos, nos revelarmos e nos acolhermos. Conectarmos com espaços de mais autenticidade, positividade, criatividade, amor e sabedoria!
Acompanhem mais artigos inspiradores clicando aqui.
Como podemos ajudar as crianças a lidar com a morte de alguém especial?
Muitas vezes temos a tendência de encarar a morte de maneira superficial e evitamos contato com as emoções mais profundas que a morte de um bichinho de estimação ou um ente querido trazem a tona.
Principalmente com as crianças é preciso criar um espaço seguro para que elas possam elaborar bem o luto. É necessário dar espaço para que os pequenos expressem sua raiva, tristeza, medo e qualquer outra emoção que venha a tona neste momento.
É importante deixar claro que aquele Ser que se foi vai viver sempre em nosso mundo interno e que podemos mante-lo presente em nossas vidas honrando o que ele nos ensinou.
Gostou do vídeo? Vou adorar saber o que achou dele para juntos continuarmos refletindo sobre este tema tão delicado!
Te vejo por aqui no site da Bee Family! 😉
Com carinho,
TRANSCRIÇÃO DO VÍDEO:
Olá aqui é Clarissa Yakiara e você está assistindo ao canal da BeeFamily um lugar para pais e mães inspiradores.
Neste vídeo de hoje quero conversar com você sobre O Luto na Vida das Crianças, vamos refletir sobre como nós pais podemos apoiar e conduzir nossos filhos diante da morte de alguém especial.
E como é de costume antes de continuarmos com o vídeo quero te convidar a se inscrever em nosso canal e clicar neste sininho que está ao lado do botão de inscrição para que você receba notificações sempre que tiver video novo por aqui.
Beleza, agora pra começarmos nosso vídeo quero te contar uma historia que aconteceu com minha família: Perto da Páscoa nós ganhamos um gatinho, nunca tive gatos antes em minha vida e quando esse bichinho chegou em nossa casa foi incrível o que aconteceu. Ele era pequenininho, tinha menos de dois meses. Todo mundo se apaixonou por aquele filhotinho, as crianças brincavam e ficavam atrás dele dia todo. Eu e o Rafa depois que os meninos dormiam ficávamos brincando com ele em nossa cama até tarde. Enfim o Thor, esse era o nome do Gato, chegou em nossa família trazendo muita união, leveza e alegria.
E depois de 3 semanas que ele estava lá em casa, no auge da nossa paixão pelo Thor. Aconteceu algo bem impactante. Era uma sexta a tarde e o João tinha futebol naquele dia e saímos todos atrasados para levar o João. E esquecemos de certificar que o Thor ficou dentro de casa.
E quando voltamos do futebol nos deparamos com uma cena horrível o corpinho dele na garagem da nossa casa. Ele tinha morrido. Foi bem forte aquele momento pois estávamos todos ali e não tivemos tempo nem de processar a noticia antes de comunicar para as crianças. Eu não acreditava que aquilo estava acontecendo, sentei no chão abracei o gato e chorei compulsivamente. Meu marido conseguiu acolher as crianças e foi buscar uma pá para enterrarmos o Thor. Todos nos despedimos do gatinho e plantamos um alecrim ao lado do local onde o enterramos. Fizemos uma pequena cerimonia bem simples, na qual agradecemos a presença dele em nossa família, cantamos e tocamos tambor para despedir desse serzinho tão especial.
E foi por essa historia que resolvi gravar este vídeo para falarmos um pouco mais sobre isso. Quando estamos diante da morte de um ser querido e vamos ter que comunicar isso para as crianças, a minha primeira sugestão é que você revise a sua relação com a morte. Como você lida com isso? Como foram suas experiências anteriores de perda?
Eu por exemplo, venho trabalhando e me aprofundando nisso há algum tempo, em especial depois do nascimento do Lucas meu segundo filho. Percebi que Tinha uma tendência a vivenciar a morte de maneira superficial e substituindo uma perda por outra. Uma vez morreu um cachorrinho e menos de uma semana depois meu tio já tinha me dado outro de presente. Enfim sentia que sempre buscava algo para evitar o contato com minhas emoções mais profundas que tentavam vir a tona nestes momentos. Não conseguia aprofundar e elaborar bem o luto. E essa é a minha sugestão para você diante da perda de um ente querido, aproveite para permitir que as emoções venham a tona, não fuja, não substitua, não atue de maneira superficial, se preciso busque ajuda de um profissional ou fale sobre o que está sentindo com pessoas que estão disponíveis para te escutar e acolher.
E a medida que vai revisando, dê bastante espaço para SENTIR e EXPRESSAR tudo que vier a tona. Aqui em casa, depois da morte do Thor, ficamos atentos e entramos em contato com cada uma das emoções e sensações que surgiam. A raiva, a inconformidade do gatinho morrer tão novinho, a impotência de não poder fazer nada, não poder voltar no tempo, a tristeza, a dor da ausência dele em nossa casa, o medo deste desconhecido que se abre diante da morte… Em nosso caso, ficamos mais em casa, choramos juntos, falamos sobre o que aconteceu, sobre o que cada um estava sentindo, nos unimos muito e tentamos acolher uns aos outros.
O Lucas chorava muito, falava bastante sobre o tema contava pra todo mundo que o gatinho tinha morrido, brincava e nas suas brincadeiras a morte aparecia. Já o João ficou mais calado, começou a sentir medo na hora de dormir e pedia pra eu deitar com ele na cama e nesses momentos ele se abria, chorava e expressava mais o que estava sentindo.
E a minha sugestão para você depois de revisar sua relação com a morte, seria comunicar para as crianças o que está acontecendo de maneira honesta, fale sobre o que aconteceu, sobre o que você acredita sobre a vida e a morte, claro que numa linguagem bem simples e que a criança possa compreender. Fique atento para não fugir do tema, é importante mergulhar neste universo tão presente em nossa vida. O ser humano é o único ser na natureza que tem consciência da morte, mas muitas vezes atuamos como se não soubéssemos disso.
Viva cada instante daquele processo, é vivendo no aqui e agora , conectados com cada instante que nos liberamos dos nossos medos. Talvez este seja o maior aprendizado senti depois que o Thor se foi, uma urgência de viver intensamente cada instante, honrando esta grande oportunidade que é estarmos vivos.
Além desse aprendizado algo que desejo compartilhar com você também é sobre a importância de deixar claro para as crianças que aquele gatinho, ou aquele ser que sei foi, vai viver sempre em nosso mundo interno, vai estar sempre vivo em nosso coração se isso for o que a gente deseja. Podemos manter este Ser presente em nossa vida honrando o que ele nos ensinou, por exemplo no caso do Thor procuro brincar mais e com muita alegria com as crianças, a noite agradecemos a presença dele em nossa vida, outro exemplo é no caso da morte da vovó podemos fazer a comida mais gostosa que a vovó fazia, podemos brincar de cuidar das bonecas assim como a vovó cuidava tão carinhosamente dos netinhos. Enfim tentar manter a presença deste Ser que se foi, honrando, agradecendo e fazendo algumas coisas que nos conectam com a sua presença!
E para terminar o vídeo de hoje, sinto que poderia passar varias horas falando sobre este tema… Quero te dizer que para as crianças é extremamente inspirador, confortante e seguro estar ao lado de adultos que expressam com honestidade e responsabilidade o que estão sentindo, que comunicam o que está acontecendo com simplicidade e verdade e que deem tempo para as crianças brincarem com liberdade e elaborarem o que estão vivendo. Dar muito tempo para o brincar livre dos pequenos…
E por hoje eu fico por aqui. Aguardo seu comentário aqui embaixo para seguirmos refletindo sobre a morte. E caso você queira receber notificações do canal se inscreve aqui embaixo e clica no sininho ao lado do botão de inscrição.
Um beijo com muito carinho e até breve
A maioria de nós vive correndo de um lado para o outro. Temos horário para levantar, comer, trabalhar. Parece que nunca temos tempo para fazer tudo o que desejamos e o que “temos que fazer”.
Entre os afazeres de casa e do trabalho, muitas vezes sobra pouco tempo para os filhos. Não conseguimos verdadeiramente priorizar o que muitas vezes dizemos por ai que é nossa prioridade: nossos pequenos. Justificamos para nós mesmas dizendo que o que importa é a qualidade e não a quantidade de tempo. Explicamos aos nossos filhos que mamãe e papai trabalham muito porque tem que pagar pela casa, escola, as roupas, brinquedos…
Nos sentimos culpados e substituímos o carinho e a presença que “não temos tempo de dar”, alias que não priorizamos dar, por bens materiais, jogos e filmes para distrair e manter as crianças ocupadas. Esses brinquedos as deixam momentaneamente entretidas e gratificadas, mas a longo prazo trazem consequências que impactarão todo o sistema familiar.
Cristina Ramirez Roa professora de Psicologia Evolutiva e Educação da Universidade de Barcelona, tem estudado este fenômeno que se chama “A Síndrome da Criança Super Presenteada”. Segundo ela, as crianças que ganham brinquedos e joguinhos em excesso são “crianças com baixa tolerância a frustração pois as enchemos de presentes e gratificação sem razão alguma. São crianças que valorizam pouco o que tem porque não precisam se esforçar-se para consegui-lo; crianças muito mercantilistas, que catalogam as pessoas pelo preço do presente que recebe e não pelo valor emocional e afetivo; e quando recebe algo já pensa imediatamente no próximo presente que conseguirá.”
Acontece que como não consegue o que realmente necessita, nunca se sentirá satisfeito e seguirá pedindo mais e mais objetos.
E o que as crianças querem de verdade? O que estão solicitando por trás desta montanha de brinquedos?
Possivelmente estamos ensinando nossos filhos a substituir nossa presença por estes brinquedos. Em muitos casos as crianças aprendem também a não mais pedir o tempo dos pais, que estão muito ocupados com os afazeres mais importantes e desde pequenos nossos filhos se sentem menos importantes.
Dessa maneira podemos dizer que os pedidos de um brinquedo novo, de um chocolate, de mais um pouquinho de filme na TV, são pequenos sintomas perto de uma doença bem mais complexa.
Escutar o que as crianças realmente estão pedindo: nossa atenção, disponibilidade e presença, muitas vezes nos permite ir de encontro à maneira como nossa sociedade está organizada e a forma na qual nos submetemos e vivenciamos isso.
E a partir deste encontro deixo o convite para QUESTIONARMOS nosso estilo de vida:
Talvez podemos pensar que as crianças nos guiam em direção a verdadeira natureza do ser humano e nos trazem uma mensagem de que podemos viver com menos e viver melhor. E que esta chegando o momento de reordenar nossas prioridades e recordar que o mais importante são as pessoas que estamos formando em nossos lares e que necessitam nosso tempo: em qualidade e quantidade também.
Muitos adultos reagem de maneira equivocada a uma briga entre crianças, geralmente eles estão mais preocupados com o que os outros adultos estão pensando do que em apoiar as crianças. Dizem que não aconteceu nada, que não precisa de chorar, distraem a criança, ou ainda agem de maneira autoritária, punindo as crianças.
Falta espaço para que a criança sinta, expresse e elabore o que aconteceu com ela.
É necessário levar em consideração as necessidades das crianças, sem distrai-las e sem ser autoritário. Devemos tentar perceber o que estas crianças estão querendo expressar com a briga. É muito importante acolher as emoções dos pequenos, tanto da criança que apanhou quanto a que bateu e direcionar as crianças para que elas se expressem de uma maneira mais sabia futuramente.
Gostou do vídeo? Vou adorar saber o que achou dele! Deixe seu comentário e conte como você lida com as brigas entre crianças!
Te vejo por aqui no site da Bee Family! 😉
Com carinho,
Clarissa Yakiara
TRANSCRIÇÃO DO VÍDEO:
Olá aqui é Clarissa Yakiara e você está assistindo ao canal da Bee Family um lugar para pais e mães inspiradores.
Neste vídeo de hoje quero conversar com você sobre a briga entre crianças, sejam elas irmãos ou não.
E antes de te contar uma historia que aconteceu com meu filho Lucas na Pracinha e um amiguinho dele, quero te convidar a se inscrever aqui no canal e clicar neste sininho que tem ai ao lado do botão de inscrição para você receber um aviso sempre que eu gravar um video novo!
Agora sim vamos pra história… outro dia fui pra pracinha com o Lucas e lá encontramos com uma amiga minha que tem um filho de 2 anos também.
Eu e minha amiga começamos a conversar e as crianças estavam brincando tranquilas, até que apareceu um carrinho e ambos quiseram andar no mesmo momento. Claro que tinham vários outros brinquedos, mas os dois cismaram com aquele carrinho velhinho, meio quebrado, de um outro menininho que chegou na praça. E como o Lucas tinha pegado primeiro ele se sentou e quando ia começar a andar o filho da minha amiga bateu nele.
Ai é claro, o Lucas começou a chorar e veio para o meu colo. Eu simplesmente acolhi aquele choro. O Lucas ficou sentado no meu colo e eu Pacientemente escutando seu choro. Em alguns momentos eu também nomeava pra ele o que estava acontecendo para apoia-lo a assimilar a situação. Eu falava assim: “Sim filho o amiguinho te bateu. Esta doendo muito né?! A mamãe entende e está aqui com você! Seu amigo tambem queria sentar no carrinho e ficou bravo que você sentou primeiro, por isso te bateu”. E o Lucas falava “Ele é chato, eu vou bater nele tambem”… “Filho a mamãe entende que é muito chato quando alguém bate na gente, da vontade ate de bater nele também ne? Mas é tao ruim quando alguém bate na gente ne?” …. “se voce quiser bater nesta bola vc pode, mas no seu amigo nao”… ele tambem não vai te bater mais”. Basicamente nossa conversa girou em torno disso. Ele repetiu por varias vezes que o amigo era chato, que queria bater nele e eu seguia escutando, validando seus sentimentos e apoiando o Lucas a colocar para fora o que estava sentindo.
Isso pode parecer algo simples, mas é de grande importância para estes pequenos seres que acabaram de chegar ao planeta e que confiam no que nós pais e mães estamos nomeando deste mundo para eles. Nossa comunicação deve ser verdadeira, sensível e simples. Devemos estar atentos para captarmos o que está acontecendo naquele momento com nossos filhos para traduzirmos para eles em poucas palavras. O que eu comunico deve ir de encontro ao que aquele pequeno ser está sentindo e aos valores que pratico e desejo inspirar para meus filhos.
Muitas vezes quando presencio crianças brigando fico impressionada com atitudes imaturas de alguns pais… que muitas vezes nascem da preocupação com o que os outros adultos estão pensando deles ao invés de se ocuparem em acolher as crianças. Pais que nomeiam de maneira completamente equivocada, ou seja distante da realidade, o que está acontecendo para as crianças: “Dizem que não aconteceu nada… que não precisam de chorar, distraem a criança que está chorando com alguma coisa…” Ao invés de permitirem que a criança sinta, expresse e elabore o que acabou de acontecer com ela, que sim foi algo invasivo, doloroso e que gera tristeza, raiva, medo e tantas outras emoções… Tem adultos ainda que atuam de maneira autoritária, punindo a criança que bateu, retirando o brinquedo das crianças, e dizendo que ninguém brinca mais, que eles não sabem compartilhar… claro que não sabem eles são pequenos, as crianças por volta de dois anos ainda percebem o mundo de maneira bem egocêntrica e isso É natural! E muitas vezes somos nós adultos com nossas ansiedades que forçamos uma socialização num momento que a criança ainda está tentando entender que ela e o mundo são duas coisas diferentes.
Ao meu ver nenhuma dessas maneiras de atuar frente a uma briga entre crianças, leva em consideração as necessidades dos pequenos. Quando as crianças se metem em pequenas encrencas elas estão tentando falar algo de si para estes adultos. E talvez bater no amiguinho tenha sido a melhor maneira que ela encontrou de expressar algo que estava sentindo.
Mas e ai o que fazer diante de uma briga entre crianças?
Primeiramente sinto que nós adultos devemos parar e tentar perceber o que estas crianças estão querendo dizer com aquela briga. Pode ser que aquele menininho que bateu no Lucas queria a atenção da sua mãe. Ou ele já estava cansado de ficar tanto tempo na pracinha. Ou ele simplesmente estava sinalizando o quão difícil está sendo esta fase dos dois anos pra ele.
Alem de observar qual a necessidade dos pequenos por trás da briga é importantissimo acolher as emoções que vierem a tona ali, em primeiro lugar as emoções da criança que apanhou. No caso que estou te contando foi o Lucas, por isso coloquei ele no meu colo, e deixei que ele chorasse a vontade. E aos poucos fui nomeando o que estava acontecendo de maneira bem simples e honesta para ele.
Num segundo momento se for possível vá em direção da outra criança, a que bateu e permita que ela também expresse o que está sentindo. Afinal de contas o que ela esta sentindo deve ser sempre validado, o que devemos direcionar é a forma como esta criança está expressando isso. Podemos começar dizendo que: “estamos percebendo que ele está sentindo algo, que não gostou que o Lucas foi no carrinho primeiro e que as vezes isso deixa a gente com raiva. Agora bater no amiguinho não é legal, machuca e o amigo fica triste, você viu como ele chorou ne?” Neste momento a criança que bateu já viu o amigo triste, chorando e viu pelo meu exemplo de acolhimento como se deve tratar o outro. Não precisamos reforçar muito isso! E ai eu dou a oportunidade dele expressar o que estava sentindo de uma maneira mais sabia, quero dizer que ele consiga expressar o que esta sentindo sem invadir o espaço de ninguem. Neste caso eu poderia dizer: “Quando você sentir vontade de bater pode bater seu pe bem forte no chão, uma coisa que funciona pra mim quando estou sentindo vontade de bater é gritar bem alto, ou jogar essa bola bem longe, vamos ver se você consegue?” Posso dizer ainda: quando eu estou na minha casa eu dou um soco bem forte no travesseiro…. assim você não machuca seu amigo e coloca sua raiva pra fora….
E por hoje eu fico por aqui… antes de terminar quero te convidar mais uma vez a se inscrever em meu canal. Aqui também você vai encontrar vídeos completares a este que acabou de assistir. Você pode clicar neles nesta tela.
Um beijo com muito carinho e até breve!
Temos que calçar bebês que ainda não andam? Estudos apontam que não só não é necessário como pode ser negativo para o desenvolvimento da inteligência.
Sapatinhos pequenininhos, rosa, azul, com brilhos e enfeites, ou com tênis de corrida igual ao do papai… só que de 10 centímetros. Tudo indica que as botinhas feitas pelas vovós saíram de moda: agora as lojas de roupas de bebê oferecem muitas opções para calçar os pequenos, mesmo que ainda não consigam andar. Apesar do estilo a pergunta é: É bom calçar bebés que nem andam? Estudo indicam que vestir os bebês dos pés à cabeça pode ser negativo para o desenvolvimento.
Durante os primeiros meses de vida , quando o cérebro se desenvolve rapidamente, os pés são altamente sensíveis e ajudam o bebê a processar informação. O artigo “Podologia preventiva: “crianças descalças igual a crianças inteligentes”, elaborado por Isabel Gentil García, professora da Universidade de Madrid, justifica a necessidade de deixar descalços bebês que ainda não andam. A autora defende que o movimento físico e os estímulos sensoriais que o bebê recebe através dos pés descalços são fatores importantes para o amadurecimento, o desenvolvimento proprioceptivo e intelectual da criança.
“Temos presenciado profissionais da saúde que aconselham calçar crianças destas idades” diz o artigo. E continua “existe outro setor de profissionais que entendem que não só não é necessário calçar as crianças nessa etapa (exceto em ambientes frios) mas que calçar é prejudicial ao desenvolvimento”. Frente a diversidade de critérios, Isabel Gentil García estuda os motivos científicos de não calçar os bebês que não andam: fontes bibliográficas relacionadas com o desenvolvimento psicomotor de crianças, que tratam de neurologia e fisiologia.
De acordo com a análise teórica da autora “… o desenvolvimento é fruto de uma complexa interação entre o ambiente e o organismo e que no ponto inicial de desenvolvimento da inteligência não existe diferença entre o eu e o mundo externo”. Ela explica que o desenvolvimento ocorre de forma progressiva e os conceitos de eu, de objeto, de espaço, de causa e de tempo. Defende que um dos fatores ambientais que mais intervém no desenvolvimento é o próprio corpo, já que o conhecimento do mesmo e saber diferencia-lo do resto do mundo é uma noção mental fundamental para ir construindo as demais.
A partir do terceiro mês de vida aparece o interesse pelo próprio (que será o primeiro que a criança explora). Nesse momento o bebê começa a observar as próprias mãos e assim começa a descobrir seu corpo. “A imagem de si mesmo que a criança constrói (sua identidade) origina das experiências de todas as sensações táteis, cinestésicas e visuais resultantes da relação do bebê com o mundo”, ou seja o movimento do próprio corpo é fundamental para o desenvolvimento intelectual: “motricidade, sensibilidade e psiquismo estão intimamente unidos. Quando a criança controla controla motriz e sensorialmente o seu corpo poderá aprender e relacionar os elementos ao seu entorno e seguir desenvolvendo a sua inteligência”.Uma característica importante do desenvolvimento cognitivo na etapa pré andante é a superioridade do sensorial e do motor sobre qualquer outro aspecto. Brincadeiras motoras predominam nesta etapa: o bebê brinca com seus pés e isto estimula seu desenvolvimento porque permite o maturação do sistema nervoso e favorece controle neuromuscular, o desenvolvimento intelectual e habilidades sociais.
Os pés do recém nascido tem uma sensibilidade tátil muito mais fina que as mãos; isso se estende até os 8 ou 9 meses de vida. Por isso durante esta fase utiliza os pés para informar-se sobre o mundo exterior. Com cerca de um ano o pé vai perdendo a sensibilidade e se inicia outra mais profunda: a sensibilidade: a sensibilidade proprioceptiva (a que nos permite saber a posição e o movimento das distintas partes do nosso corpo), porém, antes de começar a caminhar, o bebê precisa da informação que ele recebe na planta do pé e das articulações para coordenar os movimentos para alcançar o equilíbrio.
Por que é importante poder experimentar com os pés? Porque segurar com as mãos os próprios pés produz experiências sobre os limites do próprio corpo, novas sensações, e como consequência aumenta o desenvolvimento cognitivo. Desta forma, os pés descalços e os pés levados a boca contribuem com a maturação propiocepção e exterocepção (a percepção dos estímulos provenientes do exterior).
É por isso que não devemos reprimir a sensibilidade tátil dos pés calçando-os, pois eles informam sobre o mundo exterior, transmitem sensação de textura e temperatura que favorecem o desenvolvimento da criança. Devemos potencializar a liberdade dos movimentos dos dedos e dos pés, que nesta idade, como órgão tátil, se movem muito. A criança precisa ter a oportunidade de colocar a planta do pé em contato com superfícies irregulares já que isto estimula as sensações cinestésicas e os reflexos posturais: bebês precisam do estímulo tátil, de presões e irregularidades do terreno para desenvolver a propiocepção das articulações e reforçar a musculatura.
A autora conclui que não tem justificativa para calçar a criança nesta etapa da vida, já que o calçado impede o recebimento de sensações e acrescenta um peso excessivo aos pés impedindo o movimento, o que pode causar lesões. Sendo assim, o movimento de autodefesa de se descalçar que as crianças utilizam adquire um significado maior do que antes nós interpretávamos. O artigo conclui “Não devemos colocar impedimentos ao desenvolvimento propioceptivo, neuromuscular e intelectual do bebê fechando seus pés num calçado que não é necessário. Ao contrario, devemos estimular as crianças a desfrutar de seus corpos e da sua motricidade com os pés descalços”.
Algo a menos para se preocupa quando vestimos nossos pequenos, que vai trazer diversos benefícios a eles. Se as temperaturas forem muito baixas, pode ser necessário proteger seus pés do frio; neste caso, devemos procurar sapatos que produzamo-nos tão fielmente possível pés descalços: sapatos macios, flexíveis, boas meias de lã com certeza podem cumprir essa função.
Artigo retirado do blog: crianzanatural.es
Autora: Cecilia Galli Guevara
Link: http://crianzanatural.es/art/art160.html
Esse vídeo foi inspirado pelo depoimento de uma participante do Zum Zum de Mães, rede de apoio materno online que coordeno! O módulo 2 do nosso curso gira em torno da conexão com as necessidades da criança! Dessa maneira convido as participantes a acessarem em primeiro lugar a sua criança interior, pois acredito que somente assim poderemos verdadeiramente perceber as necessidades de nossos filhos.
E essas vivências tem gerado um movimento muito bonito em nosso grupo! Senti muita vontade de compartilhar com você um pouquinho do Zum Zum e por isso gravei este vídeo.
Veja só o que essa participante (prefiro não revelar o nome dela) escreveu em nossa comunidade secreta do Facebook:
“Parece que tudo conspira em nosso favor… nesta semana de rever as brincadeiras e nossa infância estava totalmente perdida por onde começar. E confesso, esse primeiro modulo me deixou tão mexida que nem consigo descrever meus sentimentos. Parece que mexeu com meu filho tb, de alguma forma…
Ontem, a escolinha me mandou um dever para fazer com ele, após aquela forte birra… fomos nós fabricar massinha… me dei conta que aquele dever era para nóss 2, cansada fui ao supermercado e comprei os ingredientes… quando cheguei ele de carinha boa foi logo me cobrando a massinha… foi quando percebi que eu nunca havia colocado a mão na massa, feito bagunça como ontem com tanta satisfação e envolvimento de todos os sentidos!! Mas o sentimento de repressão em minha criança se aflorou na hora. Meu esposo até disse: “é voce esta mesmo disposta a mudar…. lembra a briga que era quando eu brincava de arroz com ele e você preocupada com a bagunça, porquê tanta rigidez com uma criança? Por quê tanto estresse/ sofrimento sem necessidade? … foi aí que me dei conta do tempo perdido… a angústia, o aperto no peito agora domina… espero conseguir reverter …”
E para você que de alguma maneira se identificou com o depoimento desta mãe e observa que é Rígida com seu filho. Não perca mais tempo, o meu convite para você ir se libertando desta RIGIDEZ é que você movimente a sua criança interior.
Assista ao vídeo acima para compreender como você pode começar este movimento! E depois lembre-se de me contar como esta sendo este processo, vou adorar saber como você está cuidando das suas crianças! 😉
Um beijo com muito carinho,
Clarissa Yakiara
“Todo ser humano faz o melhor que pode com a consciência que tem no momento!” Eu acredito que todas nós mães estamos fazendo o melhor que podemos com nossos filhos! E a medida que nos observamos, observamos nossos filhos e buscamos informações que fazem sentido e tocam um espaço profundo em nosso ser, começamos a encontrar novas possibilidades de atuarmos, diferentes da maneira que aprendemos e isso pode ser chamado de evolução. E entender este processo natural que todos nós vivemos, com compaixão e respeito por nós mesmos e pelos demais é um primeiro passo para nos libertarmos da culpa.
A gente faz o que pode com a consciência que tem e podemos escolher conscientemente fazermos diferente. E é justamente ai que está o poder de se libertar da culpa: você pode experimentar FAZER/ ATUAR de maneira diferente e ver o que acontece! É na ação que mora o antídoto para se libertar da culpa.
No vídeo abaixo vou te contar uma história que aconteceu com meu filho mais velho e que durante muitos anos me culpei muito. E eu conto com a sua empatia para escutar o que vou falar agora que é muito importante para mim.
Gostou do vídeo, deixe seu comentário aqui embaixo, vou adorar te escutar!
Um beijo com carinho,
Clarissa