Estou preparando há alguns meses, juntamente com um grupo de mães que conhecem profundamente meu trabalho, estes encontros com muito amor, respeito e admiração por você que é pai ou mãe e que tem a OUSADIA e a Coragem de mergulhar neste universo da AUTOEDUCAÇÃO!
Se fosse criar uma imagem para representar o processo de criação destes eventos, me vejo com “A bolsa” que me acompanha em minha jornada pela vida e selecionando cuidadosamente os conteúdos mais valiosos que já encontrei em meu caminho para compartilhar com você!
E sem me delongar mais, envio aqui abaixo as DATAS e LOCAIS destes encontros. Para saber mais informações e se inscrever caso sinta o chamado, basta clicar no nome da cidade:
31/07 – Florianópolis, SC – Conferência: “O Poder da Comunicação na Relação Pais e Filhos!”
02 e 04/08 – Porto Alegre, RS – Conferência + Workshop
25/08 – São Paulo, SP – Workshop: “O Poder da Comunicação na Relação Pais e Filhos”
Qualquer dúvida estou a disposição juntamente com as produtoras que estão organizando e cuidando de cada detalhe destes encontros!
Será uma grande honra olhar nos seus olhos, te conhecer e compartilhar com você momentos íntimos e especiais … 😉
Com carinho e muita gratidão por ter você aqui,
Clarissa Yakiara
Já está no AR o primeiro vídeo do workshop Gratuito e Online: “A Comunicação Mãe e Filho como um Caminho de Cura e Liberação!”.
Para assistir ao workshop completo clique neste link: https://beefamily.mykajabi.com/p/V1zumzum3
Neste workshop você vai aprender:
O que você aprenderá nesse workshop:
@ Os 4 passos da comunicação consciente mãe e filho.
Como você pode vivenciar uma relação mais leve, alegre, conectada, e amorosa com quem ama, simplesmente aprendendo a comunicar com responsabilidade e verdade! <3
@ Como falar sobre seus sonhos, medos, angustias para alguém que te escuta pode curar feridas emocionais.
O seu filho é um ouvinte fiel que te escuta com confiança e amor desde o momento em que foi concebido. Se você está aberta e comprometida com sua evolução, poderá trilhar este caminho de comunicação consciente e se libertar de padrões “negativos” e curar feridas emocionais por meio da sua relação com a criança.
@ Como resgatar sua auto estima e o prazer de estar consigo mesma e com seu filho.
A auto observação e a observação do seu filho podem te guiar em direção a um movimento de intimidade consigo mesma. E a partir dai você poderá escolher redesenhar algumas atitudes e estabelecer uma relação mais amorosa e respeitosa consigo mesma e com quem ama.
O segundo vídeo vai ao ar nesta quarta-feira dia 12/10/16 e o terceiro na sexta-feira dia 14/10/16.
Para assistir ao workshop completo clique neste link: https://beefamily.mykajabi.com/pl/4399
“Como apoiar seu filho a ter uma vivência positiva da infância?”
Essa foi a pergunta que guiou o segundo encontro do Zum Zum Zum de Mães! Passamos a tarde trilhando um caminho que nos levou a nossa infância, relembramos brincadeiras, viagens, momentos felizes, desafios, investigamos a relação com nossos pais, irmãos e familiares. Estávamos em busca de possíveis respostas para esta questão, ora olhando para dentro, para nosso passado, para nossa própria infância e ora compartilhando, escutando e reverberando com o grupo nossa experiência com nossos filhos.
E colhemos frutos preciosos, que nasceram de cada mãe ali presente, de cada criança interior que habita estas mulheres. E nossos insights com certeza irão transformar nossa relação com nossos filhos e talvez apoie você também a criar um espaço positivo e saudável para o desenvolvimento do seu, que favoreça uma vivência positiva e muito especial da infância.
Sinta um pouco dos frutos que colhemos e compartilhe com quem mais você sentir vontade. Deixe também seu comentário e embarque neste Zum Zum Zum conosco!
Para apoiar uma vivência positiva da infância para nossos filhos é preciso basicamente duas coisas: 1) cuidarmos de nós mesmos, nossas emoções, pensamentos e ações e 2) do entorno que cerca nossa família. E é sobre estes dois aspectos que vamos falar:
1) Um pouco sobre como podemos cuidar de nós mesmos…
Grande parte dos aprendizados dos pequenos acontece por imitação, eles reproduzem o que percebem e captam das pessoas que o cercam. Esse contato com o outro ser humano é extremamente importante desde o início da vida, uma vez que o nosso desenvolvimento se dá através das relações estabelecidas e do que é apreendido das mesmas: sentimentos, emoções e pequenos sinais não verbais (como tom de voz, expressões faciais e corporais, etc.).
As crianças estão abertas, confiantes e entregues a vida, elas “não tem filtros” e não sabem se proteger, vão se conectar com o que está ao seu redor. Somos nós, os adultos, os responsáveis por cuidar do que pensamos, sentimos e fazemos, principalmente na presença de nossos filhos. Enfim, estarmos atentos ao que está passando em nosso “mundo interno”.
Como já dizia Rudolf Steiner, criador da Pedagogia Waldorf, “Toda Educação é Auto Educação!” e partindo desta premissa, para apoiar verdadeiramente nossos filhos a se desenvolverem de forma saudável, precisamos nos atentar ao nosso processo de desenvolvimento pessoal. Compreender a oportunidade que um filho trás para nossa vida, uma vez que cada instante ao lado deles, cada desafio, cada demanda de nossos pequenos é um convite para olharmos para dentro e buscarmos qual é a nossa questão que as crianças estão conectando e trazendo a tona, como uma grande tora de madeira bruta a ser trabalhada. E a partir dai criarmos novas possibilidades para antigas questões, memórias e emoções que não foram devidamente expressadas, assimiladas e integradas ao longo de nossa vida.
Quando compreendemos a grandeza da relação mãe e filho(a) não há mais como fugir ou evitar um grande comprometimento com nosso trabalho de AUTO EDUCAÇÃO. Nasce um desejo ardente de nos tornarmos melhores e mais conscientes para inspirarmos verdadeiramente quem a gente ama!
E por falar em nos tornarmos melhores, identificamos também, em nosso Zum Zum Zum, que para tal é preciso aprender algumas técnicas e ferramentas que nos apoiem a viver uma vida mais PRESENTE ao lado de nossos filhos, uma vez que o mundo ao nosso redor nos convida a ir para fora constantemente. Mentalmente vivemos transitando entre passado e futuro e por vezes ainda vamos “cuidar da vida dos outros”. Expor nossos filhos a esta “confusão mental” faz com que eles se conectem a esta ausência (falta de conexão com o que está acontecendo aqui e agora) e comecem a reagir, tentando chamar nossa atenção e nos trazer de volta ao momento presente.
Meditação, terapia, yoga, caminhada, respiração consciente, dança, canto são ferramentas prazerosas e úteis que podem nos propiciar o necessário encontro interno para estarmos inteiras com nossos filhos. Estar com eles inteiras, sem apego e culpa pelo que passou e/ou sem ansiedade pelo que estar por vir, pelo que está acontecendo lá fora, longe de nós.”
A infância é um momento muito especial e de grande impacto na vida do ser humano. É um privilégio poder acompanhar os passos e conquistas de nossos filhos e ser conscientemente este adulto que guia, inspira e acompanha cada etapa de perto. Esvaziar a mente (“deixar o celular, a vida do vizinho e o mundo externo de lado”) no momento que estamos com eles, para SER e CONTEMPLAR a beleza do que acontece no AQUI e AGORA, deveria ser uma prática (ou intenção), mesmo que por apenas 30 minutos diários. Estar DISPONÍVEL e inteiro quando estamos juntos de nossos pequenos, física, emocional e mentalmente e deixar que do silêncio brote a verdadeira criatividade para guiar esta relação, é um trabalho para toda a vida!
2) Agora compartilho com você algumas idéias sobre como cuidar do entorno que cerca as crianças…
Criar um AMBIENTE HARMONIOSO em seu lar e demais espaços que transita é essencial para um desenvolvimento saudável de seus filhos. E isso também é papel de pai e mãe, somos nós que devemos escolher, cuidar e preparar os ambientes nos quais a criança vai interagir. Somos como jardineiros que temos em nossas mãos uma pequena plantinha frágil, que depende de nós para regá-la, adubá-la, controlar a quantidade de luz que deve receber diariamente, etc. Se deixarmos a plantinha sem os cuidados necessários, exposta ao vento, ao excesso de luz ou chuva ela pode não resistir. E com nossos filhos é mais ou menos assim que acontece também. As crianças, como disse anteriormente, não sabem se proteger dos estímulos externos, elas trazem consigo uma confiança primordial na vida e nas pessoas e se conectam com tudo que as rodeiam sem distinguir o que é bom e o que é ruim.
Diferente do que acontece com o adulto que, por exemplo, quando não gosta de uma música pode sair do ambiente ou tapar os ouvidos, ou simplesmente pensar em outra coisa e deixar de ouvir aquele som. As crianças “não tem escolhas” elas vão se conectar com o que está ai e quanto mais novas mais sensíveis elas são.
Meu bebe (6 meses), por exemplo, chora copiosamente todas as vezes que escuta seu irmão chorando; ou quando vê o irmão brincando de luta com o pai fica super agitado e começa a gritar. Outro exemplo de sua sensibilidade foi quando o levei ao supermercado pela primeira vez (realmente não encontrei outra opção). Ele tinha apenas 5 meses, depois de 15 minutos de exposição naquele ambiente agitado (excesso de luz, cores, sons, pessoas, aromas, enfim uma bomba de estímulos para um bebê que tinha saído de casa poucas vezes) ele não parava de gritar e se remexer no sling. Foi a primeira vez que o vi daquela forma. Enfim, estes pequenos exemplos foram somente para ilustrar o que disse acima sobre o quanto nossos pequenos são sensíveis ao entorno.
Agora pare e observe seu filho, se pergunte sobre as reais necessidades deste ser e veja a fragilidade desta vida que te foi confiada! Seu dever como pai e mãe é cuidar do ambiente no qual ele vai se relacionar. É claro que sei que muitas vezes não vamos conseguir controlar tudo e todos, e desafios também são importantes para o desenvolvimento, mas é preciso um esforço de nossa parte nesta direção, especialmente durante os primeiros anos de vida da criança.
E atenção, eu não estou dizendo para você ficar atrás do seu filho o tempo todo impedindo que ele brinque livremente, muito antes pelo contrário. Quando digo que somos responsáveis por cuidar do ambiente, quero dizer que precisamos prepará-lo, limpá-lo, observar a segurança do espaço, deixar brinquedos simples e apropriados para a idade da criança e depois permitir que ele brinque livremente (sob o olhar atento do adulto, mas sem a interferência constante no brincar), explore ao máximo seu corpo e os demais estímulos ali encontrado.
E falando em estímulos, quanto mais simples e natural melhor. Nada de muito estímulo para os pequenos, um simples passeio numa praça já é suficiente. Permita que seu filho tenha contato com a natureza, pise na terra, na areia, na grama, brinque com pedrinhas, sementes, pedaços de madeira, tecidos de algodão, etc. Quanto mais simples for o seu brinquedo maior a possibilidade da criança interagir, se envolver e criar com aquele objeto.
Agora mãos a obra, é preciso disposição e vontade para apoiarmos nossos filhos a vivenciar a infância de forma positiva! E você deseja enriquecer essa conversa? Compartilhe conosco como você apoia o seu filho a vivenciar a infância de forma positiva!
E no dia 08 de maio de 2015 comecei um novo momento profissional em minha vida, o Zum Zum Zum de Mães. Sinto que agora estou vivendo um momento de mais escuta e observação, o que permite que minha conexão com as pessoas ao meu redor aumente (em especial com meus filhos).
O primeiro dia deste novo projeto foi revigorante, estava com saudades de escutar mulheres corajosas com histórias, crenças, costumes e valores diferentes e um propósito comum: se conhecerem, crescerem e evoluirem se vendo refletida na Relação com os filhos.
E as histórias são muitas, os desafios também, mas acima de tudo a vontade de fazer melhor e inspirar de forma consciente nossos pequenos grandes filhos!
E quem são essas mulheres? Veja se você se identifica com a história de alguma delas e no final me conte sua história e entre nesse Zum zum zum que já está dando o que falar!
No nosso encontro tinha mãe de todo jeito…
Mãe “parideira”
que inspirou outras mães com sua força de guerreira!
Largou o trabalho para cuidar de seu filho e de seu lar.
As vezes se sente cansada, sem tempo para respirar.
Sua cabeça não pára de pensar,
fica maquinando enquanto ela limpa a casa para lá e para cá.
Outra Mãe mais “fresquinha”
Recém deu a luz a uma menininha
com tantos palpites sua cabeça fica maluquinha.
Escuta conversas de cá e de lá,
sua voz fica baixinha com tanto palpite que o povo tem para dar!
E outras mais amadurecidas,
já com 2 filhos,
Meninos mais velhos e as meninas recém saídas da barriga.
Essas mães se alegram pois perceberam que a chegada da segunda filha ao invés “derramar o caldo” da vida familiar,
trouxe organização, colocou cada um em seu lugar,
e fez a colaboração entre pai e mãe reinar!
Passou por lá também uma mãe amolecida,
com o coração de manteiga derretida!
A doçura da sua “Mel”, que chegou de mansinho
e em menos de 2 aninhos
descongelou o coração dessa mamãe
que era refém de uma “mente extremamente racional”
e hoje busca o amor incondicional.
Teve mãe que fez a gente se emocionar
com sua linda história que dá o que falar!
Aos 15 anos descobriu que não tinha útero,
um mero detalhe para essa mulher forte
e com um bocado de sorte!
Pediu e confiou
e sua mãe para ela a filha gerou!
E para terminar tinha Mãe precisando de limite e rotina em seu lar
e pediu ao grupo para este tema abordar.
E assim seguimos juntas e dispostas a compartilhar
sobre LIMITE, ROTINA, RELAÇÕES FAMILIARES e o que mais nossa criatividade mandar.