Nesse vídeo, vou te contar sobre uma prática que fazemos em nossa Rede de Apoio Materno Online, o Zumzum de Mães, chamada: Dupla de escuta.
<h2> Rede de Apoio Materno: Dupla de Escuta – Zumzum de mães</h2>
Percebo que depois que os filhos nascem é um grande desafio priorizar a gente mesmo, muitas vezes nosso bem estar fica pra segundo plano, priorizamos os filhos, o trabalho e o marido.
A Dupla de Escuta é uma ferramenta que permite que tenhamos alguém com quem compartilhar os desafios da maternidade sem julgamento. Alguém que esteja ali simplesmente para nos escutar. Uma pessoa com quem possamos compartilhar as emoções acumuladas em nosso mundo interno.
Assista ao vídeo e veja como esta ferramenta poderá trazer muita leveza, tranquilidade e alegria em seu dia a dia com as crianças.
Depois me conta aqui embaixo o que achou do vídeo e o que tem surgido com a prática da Escuta!
Seguimos conectadas aqui no site da Bee Family! 😉
Com carinho,
<h2>TRANSCRIÇÃO DO VÍDEO:</h2>
Olá! Aqui é Clarissa Yakiara e você está assistindo ao canal da Bee Family um lugar para pais e mães inspiradores.
Neste vídeo de hoje vou te apresentar uma pratica que usamos em nossa rede de apoio materno online chamada Zum Zum de Mães: A Dupla de Escuta. Esta pratica, que ja ja vou te contar do que se trata, pode te apoiar a vivenciar os desafios do seu dia a dia com a criança e com tudo que envolve este universo materno com muito mais leveza, aceitação e confiança.
E antes de falarmos sobre a Dupla de Escuta como é de costume quero te convidar a me seguir no Instagram e acompanhar as Historias que estou fazendo mostrando um pouco do meu dia a dia com as crianças… um espaço de muita simplicidade e inspiração para estarmos cada vez mais atentos as necessidades dos pequenos!
Então vamos ao tema do vídeo de hoje: a Dupla de Escuta, este apoio que pode trazer muita leveza e harmonia para seu dia a dia com os pequenos. Essa prática surgiu como um apoio extra as participantes do Zum Zum de Mães. Alem dos videos, da teoria, das praticas e da comunidade secreta no Facebook, sugeri a elas que buscassem dentro do grupo uma dupla para escuta-las. Simples assim… a sua dupla vai te escutar.
E eu resolvi gravar este vídeo para você que me acompanha aqui na Bee Family para sugerir que você também leve esta pratica para o seu dia a dia pois ela é tão simples e tão potente que você nem imagina.
Você pode estar se perguntando, mas para que vou buscar uma dupla de escuta?
No nosso dia a dia principalmente depois que nos tornamos mães percebo que fica difícil priorizar a gente mesma. Priorizamos os filhos, o trabalho, o marido, a sogra, a escola do filho, as atividades extracurriculares dos filhos e as nossas necessidades acabam ficando para segundo, terceiro, quarto ou decimo plano, num é verdade? Tem mães que até conseguem ir ao salão fazer as unhas, ou na academia fazer ginastica, mas o que estou falando aqui é de priorizar o nosso mundo interno. Nosso campo emocional, nosso campo psíquico!
Imagino que já deve ter percebido como nós acumulamos emoções, crenças e historias em nosso mundo interno. O marido fala de maneira ríspida com a gente e preferimos calar para não discutirmos na frente dos pequenos, mas ficamos com muita raiva e remoendo aquilo por dias. A sogra faz algo que não gostamos, mas não temos força para dar limite aquela situação ou preferimos não falar nada afinal de conta ela nos apoia com o cuidado com as crianças. Estamos vivendo uma situação estressante no trabalho, mas quando chegamos em casa a rotina é tão tumultuada que assim que as crianças dormem, caímos na cama adormecidas também. Ter relações sexuais, hein?! O que que é isso mesmo?
Enfim dei alguns pequenos exemplos para que você possa perceber como estamos reprimindo e aprisionando questões em nosso mundo interno. E é importante que você saiba que estas questões não desaparecem, simplesmente porque você não deseja mais olhar para elas. Elas ficam em seu mundo interno e mais cedo ou mais tarde vem a tona de alguma maneira. Pode ser que nós adoecemos, ou que vamos explodir com as crianças ou com outras pessoas próximas que estão ao nosso redor… Enfim quando não expressamos, não comunicamos, não limpamos constantemente nos interior a panela de pressão vai enchendo, enchendo, enchendo e uma hora ela explode…
E o propósito de compartilhar com você sobre a dupla de escuta é exatamente este de tentar te apoiar a vivenciar a maternidade sem tantas explosões e sem tanto sofrimento.
E por isso sugiro que busque uma dupla, uma pessoa que seja mãe também e que esteja passando por processos parecidos com os seus e que você possa falar abertamente sobre desafios, conflitos, seus medos, raivas, tristezas, sem sentir que está sendo julgada…
Você pode estar pensando agora que vai ser muito difícil encontrar esta pessoa… mas isso não é verdade. Basta olhar com um pouco de abertura, as vezes você já até tem alguém em mente. Se não tem ninguém em mente comece a se movimentar, visite praças onde há mães e crianças brincando, rodas maternas, olhe com atenção para o seu entorno que logo sua dupla vai chegar.
Depois que encontrar a pessoa basta fazer alguns acordos com ela, se sentir vontade envie este video para que ela entenda melhor o processo.
Agora preste atenção nesta informação: a única regra do processo é que quando uma pessoa está falando a outra está ali, atenta, presente e aberta a ESCUTAR. Em silencio profundo, quero dizer silencio interno e externo. E quando a pessoa que compartilhou terminar de falar quem escutou não deve ficar dando conselhos, dicas, nem nada disso, fique em silencio e deixe aquelas palavras irem se acomodando. No máximo quem escutou pode contar alguma experiência parecida que viveu, nada alem disso. O objetivo aqui é a escuta, aberta, sem julgamentos e com muito amor por este ser humano que está em sua frente, revelando aspectos íntimos do seu ser. É claro que se sentirem vontade de se abraçarem, de chorarem, de dar boas gargalhadas isso sim é muito bem vindo…. <3
E por hoje eu fico por aqui. Aguardo seu comentário e suas experiências com esta pratica simples e pode gerar um impacto incrível em suas relações….
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Um beijo com muito carinho e até breve.
Hoje em dia percebo que muitas mulheres vivenciam a maternidade de maneira solitária, se fecham em seus lares e vivem em um silêncio avassalador. Em um dos momentos em que mais precisam de apoio em suas vidas, muitas mães se sentem sozinhas e abandonadas em suas experiências.
Cada mulher vai vivenciar a sua gestação de maneira única e a medida que a barriga cresce ela vai construindo interna e externamente este novo papel que vai desempenhar, o de ser mãe.
Este período de gestar um Ser é muito mais importante do que muitas de nós imaginamos. Ao meu ver o que torna este momento tão sagrado é o “simples” fato deste bebê estar intimamente conectado com esta mulher e ser capaz de sentir em tempo real tudo que está acontecendo com sua mãe. Na barriga mãe e filho vivem em unidade, naquele momento eles são um só!
Muitas mulheres vivenciam a gestação direcionado grande parte de seus pensamentos e ações apenas para questões de ordem prática, tais como o enxoval, a decoração do quarto, o desenvolvimento fisico do bebê, as consultas com o obstetra. Agora se olharmos para além dos olhos e elevarmos nossos pensamentos conseguiremos imaginar que este corpo do bebê não é apenas matéria, mas também há ali um corpo sutil, emocional, e espiritual.
E isso talvez fique mais claro quando este bebê nasce, neste momento há uma ruptura física entre mãe e filho, para nossos olhos eles já não são mais um só, mas a unidade de ordem emocional ainda persiste. Quero dizer que este bebê que saiu das entranhas de sua mãe ainda permanece conectado emocionalmente com ela.
E esta grande ruptura que é o momento do nascimento de um ser é para a mulher um momento de grande revelações e movimentos internos, nos quais a percepção de si mesma e do mundo podem sofrer um impacto profundo.
O puerpério é o momento em que percebemos que muitas de nossas expectativas e idealizações, construídas ao longo de nossas vidas, não correspondem mais à realidade. A rotina, a vivencia e a relação do bebê real e da família real podem ser muito diferentes das fantasias construídas durante a gestação.
É claro que há sim uma parte deste processo que pode ser belo e realizador e hoje quero me deter a esta outra parte que também existe e é um tanto quanto sombria e angustiante.
Vamos lidar com um bebê chorando, com a privação de sono, com o peito dolorido, com emoções intensas e às vezes inimagináveis para este momento, pensamentos nem sempre agradáveis, com o pai que está tentando se encontrar nesta nova configuração familiar, às vezes, com outros filhos que também estão se acomodando com a presença deste novo membro. Estas e outras infinitas possibilidades surgem e não se diferem tanto, de um lar para o outro.
Há aqui um ponto em comum que conecta todas estas mulheres: o bebê devido a suas capacidades intuitivas e sutis vai revelar aspectos sombrios da alma de sua mãe. Ele sente como próprio tudo o que sua mãe sente, principalmente o que ela não consegue reconhecer, ou seja, aquilo que ela relegou à sombra e não faz parte do campo de consciência desta mulher.
Dito de outra maneira, ademais das mudanças na rotina e dinâmica familiar um novo bebê revela vários aspectos do mundo interno desta mulher. Muitas vezes medos, angústias, tristezas, raivas e dúvidas se abrem de maneira muito intensa para esta mulher, especialmente no pós-parto. Mesmo estando felizes com a maternidade, podemos sentir tristeza e até uma vontade de reaver a vida que tínhamos antes. Novas dinâmicas nos relacionamentos, mudanças físicas e emocionais, a experiência de ter um bebê em desenvolvimento intenso, além de várias outras adaptações postas pelas vivências do pós-parto, são desafiadoras e muitas vezes angustiantes.
E exatamente por constatar a existência deste ponto tão fundamental que passa com cada mulher depois do nascimento de seu filho, que sinto que precisamos nos unirmos e criarmos espaços confiáveis entre mulheres, nos quais possamos falar abertamente sobre o que
está acontecendo no silencio, não tão silencioso, de nossos lares.
Precisamos criar “redes de apoio” que nos ajudem num primeiro momento nos aspectos práticos, nos cuidados com a casa, comida, com as contas a pagar, para que possamos mergulhar profundamente na experiência da maternidade, conectarmos e sentirmos nosso filho em sua totalidade e sutileza. Para pouco a pouco irmos compreendendo as necessidades físicas e afetivas deste pequeno. E tudo que esta conexão com este ser a principio extremamente frágil, dependente e demandante vai acessar em nosso ser.
E num segundo momento a partir dos movimentos internos provocados por este mergulho na relação mãe-bebê sinto que precisamos nos conectar com outras mulheres que já passaram ou estão passando por este processo. Mulheres que sejam capazes de nos escutar com compaixão e com respeito, pois elas também já vivenciaram isso e sabem exatamente como é acessar este espaço. Mulheres que saibam silenciar-se internamente e se abrirem verdadeiramente paraescutar outras mulheres. Para assim suavizarmos os desafios da maternidade por meio do suporte mutuo.
E se você que está lendo este texto se sentiu tocada por estas palavras e deseja se unir a outras mulheres e encontrar este apoio, a minha sugestão é que você comece a se movimentar. Vá em direção da sua rede de apoio, não fique parada esperando que ela venha até você.
Vou te contar como consegui criar duas redes de apoio presenciais durante os primeiros anos de vida dos meus dois filhos. Quando ambos tinham por volta de 6 meses senti que era o momento de começar a me movimentar mais, não tinha tanta clareza do que estava fazendo. E simplesmente comecei a frequentar uma pracinha que tinha perto da minha casa diariamente e nos mesmos horários. Ia para levar os meninos para tomarem banho de sol e respirarmos um pouco, pois naquela época eu morava em apartamento.
Aos poucos fui me dando conta que outras mães passeavam por ali também. E comecei a me aproximar delas. Geralmente as primeiras conversas giravam em torno da idade do bebê, do nome dele, se moravam ali por perto. E quando sentia abertura combinava de nos encontrarmos no dia seguinte e aos poucos com o passar das semanas outras mães foram se aproximando… E as relações foram se fortalecendo tanto a minha com as outras mulheres, quanto a das próprias crianças que já se reconheciam, compartilhavam brinquedos e escutavam as historias de suas mães.
Para você ter uma idéia quando me mudei de Belo Horizonte para o Chile em Agosto de 2016, meu filho mais novo tinha 1 ano e nove meses e naquela época já éramos mais de 12 mães que nos reuníamos diariamente na pracinha. Era um dos momentos mais especiais do meu dia e me permito dizer que para elas também. Compartilhávamos sobre o sono das crianças, amamentação, relação com nossos companheiros, nossa vida profissional, nossos desejos que vão além desta relação intensa com as crianças, sobre nossas emoções mais intensas, sobre os desafios diarios, assunto era o que não faltava. Todas estas conversas e confidencias eram sempre envolvidas por respeito, empatia e cumplicidade entre nós.
Estar entre mulheres ativa nosso Ser feminino, nos abre para aceitarmos nossas imperfeições, nossos desgastes diários, nossa dores, nossas confusões… Nos permite acessar uma sensação de que todas transitamos em espaços internos muito similares e que não há porque esconder.
Podemos nos unirmos, nos revelarmos e nos acolhermos. Conectarmos com espaços de mais autenticidade, positividade, criatividade, amor e sabedoria!
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Era a terceira vez que meu marido viajava nos últimos dois meses. E durante estas viagens,“coincidentemente”, meu filho mais novo ficara com febre. Desta última vez percebi que isso não era apenas uma mera coincidência, uma febre devido ao nascimento dos dentes caninos ou porque ele estava com o nariz cheio de catarro, tinha algo meu ali e que eu precisa me apropriar.
Meu filho estava me sinalizando com seu pequeno corpo quente, com sua necessidade de grudar-se a mim, com seu choro, com seu olhar triste e sem brilho, que ele já estava cansado de me mostrar que existia algo em mim que se enfraquecia na ausência do pai.
Passei o dia inquieta, remexendo por dentro, refletindo sobre minha história de vida, sobre minha relação com meu esposo, com meus pais, com meus filhos… e me PERGUNTANDO onde estava a minha RESPONSABILIDADE naquela situação? Como eu poderia estar co-criando esta realidade que estávamos vivendo? Como de alguma maneira eu era responsável pela febre que meu filho estava manifestando a cada vez que seu pai se ausentava?
Naquela noite quando fui coloca-lo na cama, disse sim para mais uma grande oportunidade que a vida me apresentava. Lucas estava agitado e inquieto, assim como eu, ele chorava, e não me deixava sair do seu lado nem por um segundo. Pude sentir e me conectar com aquela sensação de medo e de insegurança que ele estava manifestando através do seu comportamento. E naquele ambiente aparentemente angustiante e confuso, em meio ao seu choro e ao calor do seu corpo, peguei-o em meus braços, abracei-o fortemente e fui silenciando minha mente que insistia em fugir dali. Fui aos poucos me conectando com aquele instante, fui para dentro, sem muitas expectativas, simplesmente comecei a sentir o que estava acontecendo ali dentro, tornando-me um pouco mais intima de mim mesma.
E calmamente, a medida que as palavras vinham para dar nome a todo este movimento interno eu tratava de compartilha-las com meu filho. Me COMUNICAVA e dividia com ele cada insight, cada novo aspecto do meu SER que se revelava! Vieram a tona muitos medos… medo de ficar só, de não conseguir cuidar de mim e das crianças sozinha, vi também uma necessidade de controlar meu marido e te-lo por perto para me sentir segura, um apego forte. Senti também raiva da liberdade do outro, dos homens… Percebi que a medida que eu sentia as emoções que vinham à tona, que eu permitia que elas se revelassem e as acolhia com respeito, meu coração e minha mente se aquietavam e as palavras surgiam com força, elas eram capazes de expressar ao meu filho o que estava acontecendo em meu mundo interno.
Lucas começou a suar, senti que de alguma maneira ele compreendia minhas palavras, ou melhor as intenções que elas traziam consigo. Eu estava completamente entregue e aberta para o processo que estávamos vivendo ali. Simplesmente procurei aquietar minha mente e sentir o que meu filho estava despertando em meu ser com seu comportamento. E a cada nova sensação, a cada momento de clareza, sentia vontade de me expressar e comunicar para ele o que estava acontecendo, o que eu estava me dando conta com o seu apoio. E naturalmente comecei a AGRADECE-LO por seu amor, sentia que no fundo ele confiava que em algum momento eu ia me apropriar do que era meu naquela relação. E o fato de nomear para ele o que eu estava me dando conta e me abrir para a possibilidade de assumir o que era meu ali, permitiu que ele se libertasse . E seu corpo foi suando e limpando todo aquele movimento que já não mais lhe pertencia.
Era como se ele me dissesse: “finalmente neste instante vejo que há um adulto responsável nesta relação. Alguém capaz de se apropriar do que lhe corresponde e me deixar livre para viver os meus processos.”
E naquela noite ele suou e suou por várias horas seguidas e no dia seguinte não teve mais febre e nem no outro…
Até que novas oportunidades de crescimento apareçam para esta mãe que não se cansa de aprender com seus pequenos grandes filhos!
Comunicar para as crianças o que está acontecendo em nosso mundo interno de maneira responsável e honesta, quero dizer, assumindo a RESPONSABILIDADE pelo que nos corresponde em determinada situação, deixando claro que estamos atentos e cuidando daquilo, pode ser extremamente curativo para a relação mãe/pai/educador e filho.
Isso porque as crianças estão disponíveis emocionalmente para as pessoas e ambientes que se relacionam. Elas se conectam com o entorno e acabam absorvendo uma série de emoções que “não lhes pertencem”. Elas não sabem como se protegerem do que estão se relacionando.
Vejo esse movimento como um grande gesto de confiança de nossos pequenos na vida e especialmente em nós, pais e mães. Eles nascem tão entregues e abertos, que simplesmente amam e confiam no que temos para lhes oferecer.
O que acontece então é que a partir do momento que a criança absorve algo do entorno, ela vai começar a atuar de alguma maneira inspirada por aquela emoção. Ela vai nos entregar o que captou através de um comportamento, de uma mudança de atitude, ou até mesmo por meio das doenças. E se este adulto que cuida da criança estiver atento e se dispuser a assumir o que é seu naquela relação, ele terá a oportunidade de vivenciar todo um processo de tomada de consciência e crescimento junto com aquele pequeno ser.
Dessa forma, quando escolhemos trazer uma criança para este planeta, assumimos a responsabilidade de proteger de nossos filhos, de cuidar deste entorno que eles estão inseridos. E não digo cuidar somente do ambiente fisico, incluo aqui também o ambiente emocional e mental. E para isso é preciso trabalhar com o auto observador e manter-se atento e RESPONSÁVEL pelo que você sente e pensa quando se relaciona com a criança.
E se você que está lendo este texto já está vivenciando (ou deseja começar) este processo de assumir a responsabilidade por sua vida e estabelecer um compromisso com sua evolução e do seu filho, vou te dar algumas dicas práticas que podem te apoiar muito neste movimento. Já te adianto que é um processo longo, desafiador e que é preciso ter muita paciência, coragem e honestidade para se ver ali, refletido em seu filho. Agora uma coisa é fato, se você se entregar e persistir vai colher frutos incríveis, vai experimentar uma relação mais profunda e conectada com você e com quem ama!
Então, vamos aos pontos que levantei para que você comece logo a mergulhar neste universo de crescimento e possibilidades de cura para a sua relação com seu filhote:
Agora de maneira bem prática atente-se para estes pontos que podem facilitar sua conversa com a criança:
Este três passos básicos se bem aplicados, com compromisso e responsabilidade, podem trazer um crescimento profundo em sua vida além de te entregar uma grande oportunidade de LIBERAR seu filho de questões familiares complexas e abençoar o caminho da criança para que ela possa seguir de forma autêntica, LIVRE, sendo quem ele realmente É!