Um anão estava passeando
para o chão ia olhando
quando de repente parou
pois uma semente avistou
pobrezinha da sementinha
lá estava tão sozinha com muito cuidado
o anão a pegou e para o fundo da terra levou
lá arrumou uma linda caminha,
onde deitou a sementinha
muito tempo lá ficou dormindo
até que um dia o anão disse sorrindo:
“A sementinha está acordando,
ela está se espreguiçando
no escuro não quer ficar, a luz do sol vai
procurar, ela vai se esticando até que… ah!”
Duas folhinhas o sol ficou admirando.
Tantas estrelas, no céu, a brilhar
Tantas conchinhas brincando com o mar
Tantos carneiros no campo a pular
E passarinhos voando a cantar
Tantas abelhas fazendo zum-zum
E borboletas azuis a voar
Tantas gotinhas de orvalho na grama
Mãezinha, só uma eu tenho para amar
… E com ele toda sua magia… A natureza se transforma pouco a pouco com o vento, as noites mais longas e dias mais curtos, as árvores mais secas, a quietude e recolhimento dos animais… Um convite para inspirarmos profundo e irmos para dentro e conhecer este espaço incrível que somos nós mesmos…
A criança vibra com o inspirar natural da estação e assimila as imagens ao redor fazendo disso um alimento para seu mundo interno.
A Niño Aconselhamento sugere algumas brincadeiras, comidinhas, história e música condizentes com a estação para nós papais e mamães aquecermos o coração destes seres que tanto amamos!
BRINCADEIRAS:
Cabaninhas, desenhar, massinhas, bicho de monte, panos coloridos quentinhos, tunel de pano, trabalhos manuais com lã e feltro, bonecas de pano, bichos de lã…
COMIDINHAS:
Mingau de milho verde, Pipoca, Caldos e sopas, Chás, Bolo de fubá, Canjica, Milho cozido, Chocolate quente.
HISTÓRIA E MÚSICA:
“Em uma tarde fria de céu muito azul, João, um menino de 6 anos, resolveu passear no bosque. Calçou as suas botas, colocou o seu gorrinho e se pôs a caminhar.
Mal, mal ele deu os primeiros passos e viu que já estava anoitecendo, o bosque estava escuro e gelado. Mas João, era muito corajoso e não se intimidou. Voltou para casa, pegou uma latinha, um martelo e um prego e se pôs a fazer uma lanterna. Toc, toc, toc, de um lado. Toc, toc, toc do outro, acendeu uma vela lá dentro e pronto! Sua luz começou a brilhar.
João passeou por toda parte, iluminando o caminho aqueceu o ninho dos passarinhos, procurou pedras precisosas, atravessou a ponte que passava por cima do rio até que ouviu um barulho: tum, tum, tum. O que será? Pensou João. Era um lenhador, que com muita força carregava grandes toras de madeira para montar a sua fogueira. Quando o lenhador terminou, todos do bosque queriam se esquentar mas de repente… se lembraram: como vamos acender esta fogueira? Hum, todos ja estavam indo embora quando avistaram uma luzinha… era João, que aproximando, ofereceu a luz da sua lanterna para acender a fogueira. Por isso a fogueira passou a se chamar fogueira de São João. E todos passaram aquela noite cantando assim:
Chegou a hora da fogueira, é noite de São João. O céu fica todo iluminado, fica todo estrelado, pintadinho de balão. Dancei com a cabocla a noite inteira, também fiz uma fogueira, Dentro do meu coração. Quando eu era pequenino, de pé no chão, recortava papel fino pra fazer balão. E o balão ia subindo no azul da imensidão.”
ASSIM O FRIOZINHO FICA UMA DELÍCIA!!! 🙂
Os Três Bodes Bruse
Era uma vez três bodes, que queriam ir às montanhas para pastar e engordar. Todos os três se chamavam Bode Bruse.
No caminho, porém, havia uma ponte. Essa ponte ficava sobre uma cachoeira na qual morava um troll, grande e feio, com olhos enormes e um nariz comprido como um cabo de rastelo.
Primeiro chegou o mais novo dos bodes bruse para atravessar a ponte: trip trap, trip trap, soou na ponte.
– Alguém atravessa a minha ponte, eu receio. E quem eu devo encontrar?
– Sou eu o pequeno bode bruse, indo às montanhas para pastar e engordar, respondeu o bode, bem fina era a sua voz.
– Pois então irei te pegar, exclamou o troll.
– Oh não, não me pegues, sou tão pequeno. Vem vindo aí o bode bruse do meio ele é muito maior do que eu.
Está bem disse o troll e deixou o pequeno bode bruse passar pela sua ponte.
Um tempinho depois soou na ponte: trip trap, trip trap
– Alguém atravessa a minha ponte, eu receio. E quem eu devo encontrar?
– Sou eu, o bode bruse do meio, indo às montanhas para pastar e engordar. Sua voz não era tão fina.
– Pois agora irei te pegar, exclamou o troll.
– Oh não, não me pegues, logo logo virá o bode bruse grande, ele é muito, muito maior do que eu.
Está bem disse o troll e deixou o bode bruse do meio passar pela sua ponte.
Foi então que chegou o grande bode bruse para atravessar a ponte.
Trip trap, trip trap soou na ponte. O bode era tão pesado que toda a ponte estremeceu.
– Alguém atravessa a minha ponte, eu receio. E quem eu devo encontrar?
– Sou eu o grande bode bruse, indo às montanhas para pastar e engordar.
– Era você que eu estava esperando e agora irei te pegar.
– Sim, venha! Eu não tenho medo de você falou o bode. Tenho dois belos chifres com que espeterei sua barriga! E dizendo isso, o grande e corajoso bode bruse investiu contra o troll empurrando-o para fora da ponte.
Foi assim que o troll caiu, caiu e caiu nas águas profundas, lá embaixo onde os trolls deveriam morar para nunca mais serem vistos.
Foi assim que os três bodes bruse atravessaram a ponte, indo às montanhas para pastar e engordar. Dizem que comeram tanto, mas tanto, que mal conseguiram voltar para casa.
E se ainda não perderam a gordura estão gordos até hoje!
“É fácil esquecer o quanto as histórias podem ser misteriosas e poderosas. Elas fazem o seu trabalho em silêncio, de forma invisível. Elas trabalham com todos os materiais internos da mente e do ser. Elas tornam-se parte de você, ao mesmo tempo em que o transforma.”
Bem Okri
Encontro de pais: Limite e Autonomia na medida certa.
Espaço Era Uma Vez e Ninõ Aconselhamento